Consciência Fonológica: por que ela é essencial
para a alfabetização?
Fonte: NeuroSaber

Consciência fonológica é um tema muito importante por vários motivos.
Você sabe o que isso significa? Sabia que se a criança não tiver um bom desempenho nesse aspecto, ela terá dificuldades para se alfabetizar?
Por isso é muito válido que todos fiquem por dentro.
Afinal de contas, o que é consciência fonológica?
Consciência fonológica é a habilidade que nós temos em manipular os sons de nossa língua. É a capacidade de percebermos que uma palavra pode começar ou terminar com o mesmo som. Além disso, é quando sabemos que existem também termos grandes e pequenos; e que há frases (e uma segmentação nessas orações).
A consciência fonológica e a alfabetização: qual a relação?
Importante dizer que a consciência fonológica antevê qualquer método de alfabetização. Esse aspecto é relevante, pois muita gente pensa que para a criança aprender a ler e a escrever, basta apenas ensinar as letras soltas (A, B, C…).
Entretanto, o som da letra não é garantia de aprendizado. As crianças podem apresentar dificuldades. Elas tendem a mostrar problemas na hora de juntar as letras. Há casos cujos pais ou professores pensam que dando as letras, as crianças já aprendem a ler e escrever sozinhas. Mas não é assim. A letra é somente um dos aspectos que a criança aprende.
O aprendizado das sílabas contribui para a consciência fonológica?
Nós temos várias habilidades, entre elas a de segmentação de frases em palavras ou de palavras em sílabas. A sílaba representa uma dessas primeiras habilidades. Na sala de aula, esse aspecto pode ser útil. Vejam no exemplo abaixo:
– O educador pega uma categoria de palavras e trabalha com as crianças. Suponhamos que esse grupo seja referente a animais. O professor pergunta a elas que bicho é esse. Os pequenos então responderão falando de maneira silábica.
Lembre-se: da esquerda para a direita a fim de trabalhar a direcionalidade de escrita. A partir desse exercício, a criança vai lendo e falando os pedacinhos das sílabas até fixar as palavras que acabara de pronunciar.
Com que idade essa consciência pode vir?
A partir dos 3 ou 4 anos a criança já pode ter essa consciência. O mais legal é que o ambiente escolar permite que se trabalhe com categorias de brinquedos, cores, corpo humano, entre outros. Não trabalhem batendo palma, mas com algo concreto.
Estudantes com TEA e outros transtornos também podem ser beneficiados?
Sim. Alunos com autismo leve (Transtorno do Espectro Autista – TEA), dislexia, deficiência intelectual leve, e que apresentam facilidade para alfabetizar, conseguem aprender com essa técnica. Comece somente com sílabas.
E o uso de rimas?
A habilidade de rima é importante porque ela trabalha com o uso do som.
O que está em jogo aqui é a sonoridade. Na falta de vocabulário da criança, faça jogo de memória de rima, usando o pareamento de palavras que rimam, além de fazer várias categorias e juntá-las.
Em adolescentes e adultos alfabetizados, as rimas ajudam a melhorar a fluidez da leitura e a percepção do som.
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