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Revista Crescer

4 dicas para garantir a segurança das crianças no YouTube.

Fonte: Revista Crescer

Clarissa Orberg, head de Parcerias de Conteúdo de Saúde, Educação e Família no YouTube Brasil, explica como oas pais podem controlar o uso da plataforma. Confira!


Navegar pelo YouTube é um passatempo muito querido das crianças. Afinal, nesse momento, elas conseguem se entreter com seus desenhos e youtubers favoritos! No entanto, é preciso ter cuidado para usar a ferramenta com segurança, já que há muitos vídeos que não são apropriados para os pequenos e não agregam muito em seu desenvolvimento.


Para auxiliar os pais, Clarissa Orberg, head de Parcerias de Conteúdo de Saúde, Educação e Família no YouTube Brasil, deu algumas dicas para tornar a experiência das crianças na plataforma mais segura. Confira!

Escolha plataformas adequadas para os pequenos


O YouTube Kids é um aplicativo desenvolvido propriamente para o público infantil principalmente para crianças com menos de 13 anos. Nele, os pais podem criar um perfil separado para cada criança da família e configurar e controlar os conteúdos que os pequenos podem assistir.


Segundo Orberg, o aplicativo só disponibiliza vídeos infantis, além de ter políticas próprias para selecionar os conteúdos para as crianças. “Tudo também passa por uma revisão dupla de algoritmos e humanos”, explica a head da companhia. No YouTube Kids, não tem anúncios personalizados e nem propagandas que levem para sites externos. As funções auto play e de comentários também ficam desativadas.


Use ferramentas com controle parental

Quando os filhos entram na pré-adolescência, os pais sabem que eles buscam entretenimento de diferentes formas. Pensando nisso, o YouTube criou uma versão da plataforma que possui uma experiência supervisionada destinada, principalmente, para o público de 9 a 13 anos.


Nesse caso, as crianças podem acessar os conteúdos do YouTube padrão, porém, os pais configuram quais tipos de vídeos elas podem assistir. Para isso, é preciso criar uma conta para a criança vinculada com a do seu responsável.

Dentro do próprio YouTube, os pais podem configurar que tipo de acesso o filho pode ter.


Existe o modo Descoberta, conteúdos adequados, em geral, para espectadores a partir de 9 anos, sem acesso a transmissões ao vivo. A Descoberta Avançada tem conteúdos adequados para espectadores maiores de 13 anos e a configuração permite ter acesso a transmissões ao vivo.


Por último, o modo a Maior Parte do YouTube, que tem quase todo o conteúdo da plataforma, exceto aqueles com restrição de idade.


Na experiência supervisionada, os pais também podem desativar recursos, como upload e envio de comentários. A reprodução automática é desativada por padrão, a plataforma não exibe anúncios personalizados e há lembretes de pausa e da hora de dormir.


Quando os pais conectam sua conta do Google à da criança, eles podem gerenciar o conteúdo que os filhos assistem por meio do app Familiy Link. Nele, é possível definir os limites de tempo de uso no YouTube e em outros aplicativos para dispositivos móveis. É possível também bloquear e localizar o dispositivo, em casa ou em qualquer outro lugar.


Fique atento aos conteúdo!

Uma das principais preocupações dos pais é quanto à qualidade do conteúdo que os filhos assistem. É preciso ficar de olho, afinal, nem sempre os vídeos são apropriados para os pequenos. Orberg destaca que a plataforma também conta com avaliadores que analisam os conteúdos e verificam sua relevância.


Os vídeos podem ter menor alcance caso sejam de baixa qualidade, como por exemplo, se são muito comerciais, encorajam atitudes negativas ou são de difícil compreensão e sensacionalistas. Já no YouTube Kids esse tipo de vídeos não é disponibilizado.


Quanto às crianças que produzem conteúdo, a head de plataforma reforça que esses vídeos só são colocados no ar com o aval dos pais. Além disso, para monetizar os conteúdos, é preciso ter conta bancária, o que consequentemente implica em ser maior de 18 anos. Caso o pequeno apareça em uma transmissão ao vivo desacompanhado, o vídeo também é derrubado.


Vale lembrar também que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente. Quanto aos maiores, a entidade orienta restringir o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre dois e cinco anos e reduzir o tempo de telas para no máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e 10 anos.






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