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  • Revista Crescer

"Confiar nos filhos é bem melhor que controlar", diz psicóloga Mônica Pessanha.


Fonte: Revista Crescer


Não sei vocês, mas já tiveram aquela experiência de se sentar em frente à TV para assistir algo e começa a olhar o menu da TV paga ou ir de canal em canal até achar algo de que realmente nos agrade?


E quando achamos, nós desfrutamos desse momento com aquela sensação de “até que enfim!” Essa sensação é tão boa que queremos transpô-la para outros aspectos de nossas vidas, sobretudo a educação de nossos filhos. Afinal, quem nunca desejou ter um controle remoto que permitisse que nossos filhos acatassem nossos pedidos e fizessem tudo que quisermos?


No entanto, quanto mais interpelamos a criança de um lugar de controle, menos confiáveis ​​elas se tornam. Nossos filhos respondem às versões de si mesmos que refletimos. Não é à toa que nós agimos com base em nossas crenças pessoais.


Assim, quando lançamos mão de coisas como: controle rígido, supervisão constante e previsões negativas sobre nossos filhos, estamos essencialmente mostrando a eles, mesmo sem querer, de que não são dignos de confiança. Isso é prejudicial para o desenvolvimento dos pequenos, pois ao perceber que é controlada para tomar boas decisões, a criança pode ter mais dificuldades para usar sua bússola moral, desenvolver a capacidade de ser atenciosa, respeitosa ou projetar consequências dos seus atos com antecedência. É claro que não podemos dar aos filhos controle total sobre suas vidas.

Para começar, eles precisam se sentir seguros. Assim, em situações em que está fisicamente agitada (batendo, correndo com algo perigoso nas mãos, chutando etc.) ou emocionalmente fora de controle (provocação verbal, gritos e birras), uma criança, na verdade, está desesperada por nossa ajuda para se conter.


Nesses instantes, é nítida a necessidade que temos de intervir, fazer uso da nossa autoridade e tomar decisões por nossos filhos que eles não podem tomar por si mesmos, orientando-as. Isso não é controle. Isso é amor que oferece segurança.


No entanto, quanto mais interpelamos a criança de um lugar de controle, menos confiáveis ​​elas se tornam. Nossos filhos respondem às versões de si mesmos que refletimos. Não é à toa que nós agimos com base em nossas crenças pessoais.


Assim, quando lançamos mão de coisas como: controle rígido, supervisão constante e previsões negativas sobre nossos filhos, estamos essencialmente mostrando a eles, mesmo sem querer, de que não são dignos de confiança.


Isso é prejudicial para o desenvolvimento dos pequenos, pois ao perceber que é controlada para tomar boas decisões, a criança pode ter mais dificuldades para usar sua bússola moral, desenvolver a capacidade de ser atenciosa, respeitosa ou projetar consequências dos seus atos com antecedência.



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