Conhecendo a bibliodiversidade para bebês.
- Cia. das Letrinhas
- 28 de abr.
- 2 min de leitura
Fonte: Cia das Letrinhas

Para muitos pais e cuidadores, existe uma dúvida muito grande em torno da literatura para bebês. Conhecendo a bibliodiversidade para bebês.
Será que é mesmo necessário?
Eles entendem alguma coisa?
Existe algum benefício em ler para crianças tão pequenas?
A verdade é que os bebês são ótimos ouvintes e, portanto, ótimos leitores! Eles estão no momento de descobrir o mundo e de nomear as coisas.
Mesmo sem necessariamente entender o texto, o momento de ouvir as palavras é muito importante e prende a atenção desses novos leitores.
Isso sem falar de quando os livros deixam de ser apenas sobre o texto e as ilustrações e se tornam verdadeiros brinquedos nas mãos curiosas das crianças.
A leitura em conjunto com pais, avós e outros cuidadores também é um momento de afeto. Luciana Brites, fundadora do Instituto NeuroSaber, nos aponta que ler para os recém-nascidos pode estreitar ainda mais a relação de afeto, além de transmitir segurança e auxiliar no desenvolvimento cognitivo.
E quanto antes começar, melhor: a partir dos cinco meses de gestação, os bebês já escutam e as histórias lidas podem levar até a identificação das vozes após o parto.
Nada como ter uma recepção mais aconchegante ao reconhecer quem lia pra você desde o início, certo?
Nos últimos anos o Brasil deu grandes passos para os pequenos leitores: a oferta de livros voltados para bebês aumentou muito. E não foi apenas na quantidade de livros: mas também na variedade.
A convite do Blog Letrinhas, a pesquisadora Cássia Bittens, idealizadora do projeto Literatura de Berço e doutoranda e mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, analisou três lançamentos do Grupo Companhia das Letras que conversam com leitores de zero a três anos.
Entrevistamos Cassia V. Bittens, psicóloga e pesquisadora do livro para primeira infância, para entender como deveria ser um livro para bebês.
Para ela, podemos perceber o livro por dois caminhos: um em que o aspecto cognitivo prevalece sobre o afetivo e outro em que a relação é inversa. Das duas formas, há características em comum para pensarmos nas melhores opções para bebês.
Agora já temos em mente os amplos benefícios da leitura para o desenvolvimento das crianças, tanto em aspectos cognitivos quanto afetivos, além de também contribuir para proporcionar momentos de convívio intensos entre bebês e adultos.
Para além do ambiente escolar, pais e educadores têm aderido à leitura literária como ferramenta para uma formação integral, e esta ideia torna-se cada vez mais forte entre as famílias também!
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