Fonte: Revista Crescer
![Desenho do elefante, monstro, criança pequena e menina adolescente](https://static.wixstatic.com/media/f761db_b1fa1200b3bb45ffb443537d162613ee~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_653,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/f761db_b1fa1200b3bb45ffb443537d162613ee~mv2.jpg)
Crianças que vivem perto de espaços verdes têm ossos mais fortes. A força óssea é estabelecida na infância, então o acesso a áreas como parques e praças pode ser um fator protetor contra fraturas na velhice, segundo pesquisa.
Crianças com mais espaços verdes perto de suas casas têm ossos significativamente mais fortes, o que pode render benefícios para a saúde ao longo da vida, afirma um estudo da Universidade de Hasselt, na Bélgica, publicado em janeiro.
Os cientistas descobriram que os pequenos que viviam em locais com 20 a 25% mais áreas naturais num raio de 1.000 metros da sua casa apresentavam um aumento da resistência óssea equivalente a meio ano de crescimento natural.
O estudo, o primeiro deste tipo, também descobriu que o risco de ter densidade óssea muito baixa era 65% menor para estas crianças, independentemente do sexo.
A força óssea aumenta na infância e na adolescência, antes de estabilizar até cerca dos 50 anos de idade e, depois, diminuir. De acordo com os pesquisadores, aumentar o acesso de crianças a espaços verdes e o tamanho dessas áreas poderia prevenir fraturas e osteoporose na velhice.
Para os cientistas, a relação entre espaços verdes e ossos mais fortes provavelmente é resultado de níveis mais elevados de atividade física em crianças que vivem perto de praças e parques, pois o exercício estimula o crescimento ósseo.
“Quanto mais forte for a massa óssea durante a infância, mais capacidade óssea você terá na vida adulta e na velhice”, disse o professor Tim Nawrot, da Universidade de Hasselt, na Bélgica, um dos autores do estudo, ao The Guardian.
“Portanto, a verdadeira mensagem de saúde pública deste estudo é que os planejadores urbanos podem fortalecer os ossos das crianças com mais áreas verdes — e isso tem consequências duradouras.”
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