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Provocações Filosóficas

“Os pais não devem ceder, independentemente se o filho fizer birra ou manha: por Leo Fraiman.

Fonte: Provocações Filosóficas

Os maiores dilemas das famílias são: “Faço ou não faço? Deixo ou não deixo?

Levo ou não levo? Compro ou não compro? Aceito ou não aceito?”.


Para responder a essas questões, os pais devem, em primeiro lugar, se perguntar:

“É bom para o meu filho, por exemplo, que ele escolha o que comer?

É bom para a saúde dele que ele durma na hora que quer?”


O que não é bom deve ser exterminado; quem dá a palavra final são os pais.


Em segundo lugar, os pais devem se perguntar se tais atos são lícitos, se são saudáveis, se são o combinado e se são o que a escola espera. Se as respostas forem “não”, os pais não devem ceder, independentemente se o filho fizer birra ou manha.


Em terceiro lugar, os pais devem se perguntar se eles próprios realmente querem fazer determinada coisa, se acreditam nela e se irão se autorrespeitar ao executá-la.


Filhos respeitam pais que se respeitam. Se estes não respeitam a própria saúde, orçamento etc., se colocam em uma posição desempoderada, como se fossem o “beta” e o filho (sem maturidade) o “alfa” do lar, o que se transforma num caos.


Uma esposa deve mimar o seu marido, o marido a esposa, e ambos devem ser firmes com os filhos para que estes entendam que o equilíbrio entre direitos e deveres gera cidadania e felicidade, enquanto o oposto disso é caos e infelicidade.


Os pais devem, por exemplo, planejar viagens juntos e levar o filho, sendo para este um privilégio acompanhá-los – a finalidade da viagem só não pode ser satisfazer a criança, procurando comprar-lhe presentes, levando-a aonde ela quer etc.


Quando os pais são empoderados, é um prazer para os filhos acompanhá-los seja aonde quer que vão.


O desastre nas famílias origina-se na síndrome do imperador, que é a falta de um planejamento e empoderamento dos pais.


Leo Fraiman é psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, também é especialista em psicologia educacional e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo (USP).






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