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  • Afinando o Cérebro

Reconheça as conquistas do seu paciente.

Fonte: Afinando o Cérebro


Quer ver seu paciente mais engajado no tratamento terapêutico?

Além de propor atividades que sejam interessantes e façam parte do seu contexto, experimente reconhecer suas conquistas.


O reconhecimento está relacionado à valorização de uma competência, habilidade, característica ou algo que foi atingido. Trata-se de uma validação de algo que vem sendo feito e é capaz de aumentar os níveis de dopamina no organismo.


Mas, para que serve a dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor importante no cérebro em muitas funções, incluindo recompensa, motivação, memória, atenção e até regulação dos movimentos corporais. Quando a dopamina é liberada em grandes quantidades, cria sentimentos de prazer e recompensa, o que motiva a repetição de um comportamento. Quando os níveis estão baixos, por outro lado, há uma redução da motivação e do entusiasmo por coisas que excitariam a maioria das pessoas.

Além de elevar os níveis de dopamina, o reconhecimento pode também aumentar a produtividade e melhorar a autoestima, mudando a disposição do paciente para fazer e seguir em frente com as estratégias e tarefas propostas ao processo terapêutico.


Tenha metas

O reconhecimento, como dissemos acima, está ligado a valorização de algo que foi atingido. Assim, é importante que o processo terapêutico tenha metas para que o reconhecimento seja genuíno. Considere as necessidades e habilidades de seu paciente ao definir as metas, garantindo que sejam SMART: específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com tempo definido.


S – Específicas: Defina junto com o paciente qual a meta a ser atingida em cada fase do tratamento. Não dá, por exemplo, para ter como meta 100% dos objetivos terapêuticos resolvidos no primeiro mês de tratamento. Vá com calma!


M – Mensuráveis: Crie metas que possam ser medidas, desta forma será mais fácil para o seu paciente visualizar o que já conquistou ou quanto progrediu. Trabalhe com sistema de pontuação!


A – Atingíveis: Pense em quão desestimulador pode ser ter um objetivo difícil demais para ser atingido, por isso as metas precisam ser possíveis e graduadas de acordo com o nível de dificuldade do seu paciente. Um pouquinho de cada vez!


R – Relevantes: Algo que não faz sentido para nós, sequer ganha nossa atenção, não é mesmo? Com o seu paciente funciona da mesma maneira. As metas precisam fazer sentido, para que ele tenha motivação para atingi-las. Desenvolvam juntos o plano de metas da terapia!


T – Tempo definido: Você e seu paciente definiram juntos o quadro de metas do plano terapêutico. Agora, é hora de colocá-las em prática, mas é importante definir também qual o tempo estipulado para cada meta a ser atingida, evitando assim a desmotivação no meio do processo. Crie prazos!


Viu como é simples?

O reconhecimento vai mudar a forma como seus pacientes veem a terapia, mantendo-os mais motivados e promovendo o engajamento necessário para o processo terapêutico. Pensando nisso, o Afinando o Cérebro criou a seção Medalhas. Lá, seu paciente será premiado por cada avanço conquistado, enquanto estimula as habilidades necessárias para o seu desenvolvimento.



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