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  • Sempre Família

5 dicas para não tornar os filhos reféns das telas.


Fonte: Sempre família


Quem tem filho pequeno sabe bem que tem uma fase em que uma mágica faz qualquer criança sossegar pelo menos por alguns minutos: um "videozinho" no celular. Seja para cessar o choro, acabar com a manhã ou até para colocar pra dormir, tem vezes em que essa estratégia não falha. Só que os médicos, há bastante tempo já, dizem que essa é a pior forma de lidar com situações desse tipo.


“Não tem nada que faça uma competição com um estímulo eletrônico porque é muito incrível, mas é nosso papel, como adultos, oferecer outras coisas que podem ser igualmente ou mais legais”, afirma a psiquiatra da infância e adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria, Danielle H. Admoni.


A psicóloga infanto-juvenil e mestre em educação, Carla Saad, cita que há pouco tempo, em uma roda de conversa com adolescentes, ouviu deles que muitos sentem falta de passar tempo em família e interagir com os pais. Para ela isso é reflexo do excesso de tempo em frente aos aparelhos eletrônicos.


“Os pais têm brincado pouco com os filhos, não se sentam no chão com eles.

Isso é o que fortalece o vínculo com a criança”, ensina.


Carla ressalta que a tecnologia é, sim, uma aliada. Só não pode ser a única alternativa dos pais.

“A tecnologia trouxe coisas incríveis, não é uma vilã. Se torna vilã se não consigo fazer uso saudável dela”, explica a psicóloga. Para fugir desse lugar comum, Carla e Danielle sugerem algumas opções.


Prevenir a criança

Antes de sair de casa para ir a algum lugar, como um restaurante, por exemplo, ou um almoço na casa de alguém, Carla orienta que os pais conversem com a criança. “Falar sobre o que pode e o que não pode fazer no passeio e o que vai acontecer se ela tiver determinados comportamentos inadequados”, destaca.


Levar desenho ou um brinquedo

A psicóloga também sugere, quando é preciso sair, levar um desenho que a criança possa colorir ou algum brinquedo de que ela goste muito para se distrair. Só que lidar com o tédio também é um exercício necessário, de acordo com Carla. “Dar um telefone para que a criança se distraia faz com que ela não desenvolva habilidade de esperar e ter paciência. Isso é importante para que ela desenvolva a criatividade e se esforce para resolver problemas”, alerta.

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